É garantido pela constituição o direito de
manifestação popular, e é evidente o transtorno por parte da mesma, cujo
podemos ter vários exemplos simplesmente ligando a televisão ou acessando as
redes sociais.
A
mídia é a grande responsável pela formação de opinião das massas, tendo “força
bélica” em potencial. Assim, podemos afirmar que ela transmite muito mais que
informação, mas um modelo, uma forma de pensar.
Há algum tempo em nosso país, as manifestações contra a
corrupção no Estado brasileiro têm tomado a primeira página dos meios de
comunicação, seja ele impresso, televisivo, via rádio ou internet. Podemos
perceber isso nas discussões acaloradas sobre o assunto que virou tema
recorrente de conversas em todos os tipos de lugares e situações.
Um dos temas mais polêmicos mostrados atualmente é o impeachment da presidente da república
Dilma Rousseff. Grandes manifestações têm sido feitas para que o mesmo
ocorresse, devido a muitos fatores, como a crise da economia e o escândalo da
Petrobrás.
Antagonicamente, é fato apresentar que apesar dos
manifestantes pedirem a saída da presidente devido à corrupção, eles mesmos não
percebem os erros que cometem em suas vidas individuais como cidadão.
A
corrupção é apresentada muitas vezes apenas como algo restrito aos políticos
brasileiros, o que está longe de ser verdade. Além da mesma existir em outros
países, algo chamado “jeitinho brasileiro” é uma das raízes dessa pútrida
realidade, muitas coisas que por estarem presentes no nosso dia a dia, acabamos
por trata-las como normais. São muitos os exemplos que podemos citar
relacionados a esse fato: furar a fila(onde quer que seja), apropriar-se de um
bem alheio sem a devida permissão(dinheiro, materiais, bens, etc.), comprar
itens falsificados, falsificar documentos, desvios de energia e água(mais
conhecidos como gatos), procurar benefícios em troca de favores, venda de voto,
entre muitos outros.
Portanto,
para que possamos criticar e reivindicar honestidade por parte de nossos
representantes é necessário que façamos uma reflexão também sobre nossos atos
no cotidiano, pois é uma enorme hipocrisia querer dos outros algo que não temos,
refletida no ditado: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”
Olá, fui estudante do Cemti e achei muito bom seu posicionamento sobre a atual situação do país.
ResponderExcluirHoje é 31 de março, dia do golpe civil militar de 64. É preciso lembrar o horror que foi a ditadura militar no Brasil. E o que vemos hoje em dia são os mesmos setores conservadores, aliado a uma elite opressora e a mídia golpista de 64. Os mesmos não aceitam uma divisão menos desigual da renda nacional, e tão pouco se importam com as minorias e lutam por uma falsa bandeira, fazendo com a massa acredite em suas palavras. Pois querem novamente dar um golpe a nação e a democracia.
Boa Noite!